PÕE-SE O SOL; NASCE A LUA

Põe-se o sol; nasce a lua – Em dias que ela se faz cheia compreendo que não há coincidência em pensar na ação-reflexão. A existência de sua força gravitacional está em ampliar meus próprios horizontes, pois dia muito sobre mim mesma. Manter o coração aberto para aprender com cada situação da vida tornou-se um fato no ato de me autoconhecer, também, um compromisso com um caminho entre diversos outros a querer percorrer. Nesse instante, o sentimento é tomado pela passagem do tempo que marca a virada de um ano em que fui apresentada ao Ashtanga Yoga Dourados pela Camila Laurentino. Para além do curto espaço de prática, o trajeto é sempre bonito, ainda que doloroso. Sou grata a vida, que como a luza da lua me permite a constância na transformação e aos mestres que, como a luz do sol, potencializam a mudança com outro modo de ver o mundo, ambos imprescindíveis neste processo de me esvaziar para me encher do que importa.

Texto de Mariana Lemes